Desde o início deste livro, temos insistido nas precauções que o Engenheiro de Manutenção deve levar em conta ao transpor os resultados de testes laboratoriais, em geral normalizados, para a realidade de sua industria.
Como é evidente, ensaios padronizados para determinar as características intrínsecas dos materiais, p. ex. ensaios de tração, charpy, dureza, etc… devem e são normalizados e por isto são considerados testes universais.
Quando há, contudo, presença de um ou vários ambientes corrosivos, os testes que avaliam a performance das interfaces material/meio corrosivo dificilmente podem ser padronizados, quando muito podem ser qualitativamente comparados.
No presente ‘interlúdio’ (nome que nos “roubamos” das obras teatrais, em particular óperas, para indicar um descanso entre uma parte e outra do livro) veremos que há impossibilidades físicas de se extrapolar resultados laboratoriais para se obter resultados industriais dignos de confiabilidade apregoada pelos catálogos dos fabricantes.