As curvas de polarização obtidas através de um potenciostato são, como vimos, as curvas resultantes oriundas das ações catódicas e anódicas que se processam na interface metal/eletrólito.
Na figura abaixo, estão representadas três situações que ocorrem na prática.
A primeira delas representa uma interface tipicamente passiva, isto é, após uma polarização anódica a partir do potencial de corrosão, há uma região linear onde a lei de Tafel é válida.
Em seguida, ainda neste primeiro gráfico, uma faixa de potenciais praticamente paralela ao eixo das sobretensões e, finalmente, outra região linear, que se manifesta acima do potencial Eob relativo ao desprendimento de oxigênio. Em alguns textos esta região é, erroneamente, denominada de transpassivação.
A segunda curva é a mais importante para o nosso tema.
Na região de passivação e abaixo do potencial Eob de desprendimento de O2, a corrente aumenta subitamente iniciando, assim, o processo de ocorrência de pites.
É o inicio da corrosão localizada, onde igualmente se inicia o fenômeno de corrosão sob tensão, a partir dos pites.